Há anos escuto falar que no Brasil não tem incentivo ao esporte. Mesmo assim, parece que a cada ano realizamos as nossas melhores campanhas na história dos jogos Olímpicos. Ao final dessa edição dos jogos, ouvi algo que me chamou muito a atenção. Paris está logo ali!!! será mesmo?
A duvida vem seguida por preocupações e não são poucas. Sou técnico de voleibol, e vi, uma das piores participações do elenco masculino do Brasil em participação olímpica. O que aconteceu pela queda brusca da equipe, eu não sei responder. Era para esperar pódio, sim era!
E simplesmente pelo fato de que mesmo a saída de Bernardinho do comando da seleção, e a chegada de Renan como técnico do grupo, não deixamos de subir no local mais alto do pódio e, conseguindo em algumas importantes competições, chegar a vencer de forma invicta. Mesmo não jogando nada bem, endureceu set´s, endureceu jogos e chegou a quarta colocação olímpica.
O que me preocupa bastante é o fato da renovação. Como andam os ciclos olímpicos tão bem desenvolvidos por nossos técnicos e gestores nos últimos anos? Como andam os trabalhos de base dos clubes e das seleções?
Será que Paris é realmente logo ali? O que esperar da próxima geração de selecionáveis pelo vôlei brasileiro, no caso, o masculino. Perguntas sem respostas no momento. Sei que há anos a base não ganha um mundial e vemos equipes crescendo, como o da Argentina. O que falta para voltarmos a ter a segurança que o sexteto masculino nos acostumou a ver em grandes competições?
Uma coisa é certa, daremos uma resposta a altura o mais breve possível, pois somos guerreiros e temos forças para isso. Precisamos valorizar o trabalho da base, com mais competições, mais estruturas para desenvolvimento de atletas e equipes.
O post e apenas uma opinião e se refere especificamente ao masculino e os ciclos olímpicos do vôlei.